quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Programas que detectam plágio

Amg@s, abaixo segue uma lista de programas que servem para detectar se @ alun@ está plagiando um determinado texto.

Plágio de textos: Serviços online

Plágio de textos - Software

Alun@ "perdid@" no curso: e agora tutor@?

Penso que tot@s os tutor@s já passaram por uma situação de que sempre tem alguém "meio perdido" no curso. Por exemplo, tem um@ alun@ que pergunta coisas que estão explicadas de forma CLARA nas aulas e/ou que posta mensagens que fogem ao NÚCLEO do fórum.  Quando se analisa a situação educativa atual, vemos que muitos alun@s têm dificuldade de ler textos que passam de algumas linhas. Pensando nisso, uma solução que arrumei na minha última turma, foi sugerir que o tutor presencial marcasse horários de orientação in locu. Também, sugeri que @s Alun@s da mesma turma que são de localidades próximas, trocassem telefones para fazer a "troca de experiências" no curso. Como mediador da turma, sempre procurei estimular a turma a não desistir, e para tanto, acho que a resposta rápida aos questionamentos do grupo é imperativo.
Também, é importante que o curso tenha condições físicas para o apoio aos alunos. A desistência demonstra que a instituição/polos desistiu de buscar uma solução para o comportamento do estudante e que prefere "jogar" o problema para outro curso. No final, quem sabe se não escutaremos/leremos a frase: “Obrigado por não desistir de mim, professor@!” 
http://battleofconcepts.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/09/ead.jpg
    
Agradeço as mensagens de apoio d@s colegas. Fico feliz em compartilhar essas experiências.

Dialogando

Acho que a tutoria é realmente um exercício de parceria com os alunos. Nesse sentido, compartilho uma relevante frase que li: "Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" (Paulo Freire). Na minha última turma, passei por uma situação que exigia uma benevolente compreensão: Uma aluna da turma que fazer um sério tratamento médico e não pode participar das primeiras atividades da turma. Se eu, como tutor-mediador, não fosse atrás de saber os motivos para a mesma não poder participar e apenas "cobrasse" sua participação, a mesma não teria retornado e concluído o curso.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Regulação da Educação a Distância

Credenciamento de instituições de ensino superior para a oferta de cursos na modalidade de educação a distância.
O processo de regulação compreende os Atos Autorizativos de credenciamento e recredenciamento de instituições de educação superior e de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores.
O processo de supervisão procura assegurar o cumprimento das normas gerais da educação, bem como a qualidade de cursos e instituições, de conformidade com o previsto no Capítulo III do Decreto n° 5.773/2006 e no estabelecido pelo Decreto nº 5.622/2005.
Objetivo:
Garantir a oferta e expansão quantitativa e qualitativa de cursos superiores na modalidade de educação a distância por meio de procedimentos e normas transparentes e democráticas.
Data de início: 11/01/2007 (PN MEC nº 02, de 10 de janeiro de 2007)
Instrumento legal que o instituiu: Lei nº 9.394 - LDB, de 20 de dezembro de 1996; Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005; Portaria Normativa nº 40 de 12 de Dezembro de 2007; Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância., LEI Nº 10.861, DECRETO Nº 5.773
Participação e controle social:
Atua em articulação com a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES e Comissão Técnica de Acompanhamento de Avaliação – CTAA, bem como com o Conselho Nacional de Educação, no que diz respeito à supervisão e avaliação da Educação Superior a distância.
Modelo de gestão (inclusive intersetorialidade e relações federativas):
A SEED/MEC desenvolve a supervisão indutora da qualidade por meio do estabelecimento de diretrizes da expansão dos cursos e instituições, da implementação das diretrizes curriculares nacionais e de parâmetros de qualidade de cursos e instituições (atuais e novas formas de organização do período letivo). Analisa o mérito acadêmico e social das solicitações de autorização de cursos superiores e conseqüente recomendação, reconhece e renova o reconhecimento de cursos considerando os resultados das avaliações da graduação (Exame Nacional de Cursos e avaliação das condições de ensino e as diretrizes curriculares e leis e normas vigentes), credencia e recredencia instituições,  implanta e mantém suporte técnico de informática indispensável ao gerenciamento e transparência social da supervisão.
Por que foi criado:
Para ser indutor da qualidade por meio do estabelecimento de diretrizes e referenciais da expansão dos cursos e instituições, da implementação das diretrizes curriculares nacionais e de parâmetros de qualidade de cursos e instituições para a atuação na modalidade de EaD.
Descrição dos resultados alcançados:
Devido à complexidade e à necessidade de uma abordagem sistêmica, referenciais de qualidade para projetos de cursos na modalidade a distância devem compreender categorias que envolvem, fundamentalmente, aspectos pedagógicos, recursos humanos e infra-estrutura. Para dar conta destas dimensões, devem estar integralmente expressos no Projeto Político Pedagógico de um curso na modalidade a distância os seguintes tópicos principais:
(i) Concepção de educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem;
(ii) Sistemas de Comunicação;
(iii) Material didático;
(iv) Avaliação;
(v) Equipe multidisciplinar;
(vi) Infraestrutura de apoio;
(vii) Gestão Acadêmico-Administrativa;
(viii) Sustentabilidade Financeira.
No período de 2003 a 2010 foram credenciadas 143 instituições de ensino superior para atuar na modalidade de educação a distância, constituído um sistema que tem, atualmente (2010), 210 IES que atuam em 5.902 polos de apoio presencial. Destes, 572 fazem parte do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
 
http://4.bp.blogspot.com/_5w7Fz_h2xQg/TNiC34_ycUI/AAAAAAAAHNk/vKs6D5btnuk/s1600/7%C2%BA+Congresso+Brasileiro+de+Educa%C3%A7%C3%A3o+Superior+a+Dist%C3%A2ncia+na+Rede+Federal.jpg
 
FONTE: BRASIL, MEC. Disponível em: <http://gestao2010.mec.gov.br/o_que_foi_feito/program_128.php>. Acesso em 18 out. 2012.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Trabalhar: é seguir a "vida de gado" ou buscar emancipação pela práxis?

Amig@s, deixo o vídeo abaixo, e a seguinte pergunta: Trabalhar: é seguir a "vida de gado" ou buscar emancipação pela práxis?


Educação a distância e precarização do trabalho docente

Educação a distância e precarização do trabalho docente

Andrea Lapa; Nelson De Luca Pretto. Em Aberto, Brasília, v. 23, n. 84, p. 79-97, nov. 2010


RESUMO

A disseminação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) tem
padronizado o entendimento do trabalho docente na educação a distancia (EaD), a
partir de uma concepção dessa modalidade de ensino que preconiza uma educação
de massa e a redução do trabalho docente. A participação das universidades tem
sido condicionada à adesão a essa política nacional, a qual direciona a discussão dos
projetos político-pedagógicos dos cursos a partir de regras impostas pelas planilhas
orçamentárias. Se, por um lado, as instituições, inclusive (e principalmente) as
públicas e gratuitas, aderem ao empenho nacional de expansão e democratização
do ensino superior na formação de professores, por outro acabam legitimando
a consolidação de um modelo de educação que nem sempre condiz com suas
perspectivas teóricas e suas práticas pedagógicas. No que concerne ao professor,
as diretrizes financeiras determinam também o papel docente na EaD. A docência,
distribuída em diferentes papéis, como o de professor e o de tutor (a distância e
presencial), está definida em resoluções que enquadram esses profissionais como
bolsistas que sequer têm direito a uma declaração do trabalho que realizam como
professores, devido à possível consolidação de vínculos empregatícios não desejados.
Tal precarização do trabalho docente se desdobra, na prática, entre outras coisas,
por meio da baixa remuneração, que exclui profissionais qualificados, e da falta de
reconhecimento profissional. Complementarmente, configura-se a implantação de
uma política pública nacional, que define o papel dos tutores como não docentes. A conclusão é que essa política padroniza os projetos de cursos pela EaD e não
acolhe propostas com outras concepções, eliminando, assim, a possibilidade de
reconhecimento do trabalho profissional do professor na modalidade a distância.

DOWNLOAD DO ARTIGO

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O carpinteiro

Já o vídeo do carpinteiro, ele nos ensina, de forma lúdica, que é preciso cuida da melhor maneira possível do seu trabalho "até o último momento". Trazendo a discussão para a tutoria, muitas vezes os tutores deixam de "construir a casa" da EaD. No início do curso, é preciso entalhar a madeira da motivação, para os que alunos possam se sentir convidados a participar; durante o mesmo, juntar as tábuas da educação tecnológica com os pregos da afetividade, para que não haja desistência; no final, podemos destacar a beleza dos móveis educativos construídos.


No entanto, devo alertar para o seguinte: no atual modo de produção capitalista, acredito que um patrão nunca vai dar uma casa para um proletário. O burguês deseja que o sujeito trabalhe duro e pague barato. Por exemplo, na EaD os trabalhadores não tem um salário adequado, tampouco direitos trabalhistas garantidos, pois recebemos uma simples "bolsa". O vídeo nos diz para trabalhar como se o que fosse produzido pelo trabalhador fosse para seu próprio uso, mas na verdade, o que vale é a produção de mais-valia, a alienação e o estranhamento (produzir algo que não é do proletário). 

Reflexões sobre experiências e EaD

Pensando e refletindo sobre as ações docentes 

Concordando com o pensamento reflexivo de Schön (2000)*, voltado à educação, acredito que através da prática reflexiva, é possível o profissional se tornar um praticum reflexivo, desde que não faça reflexões esporádicas, reafirmando a necessidade da implantação de processos diários, embasados na prática cotidiana do trabalho docente. É através dessa reflexão na e sobre as situações do dia a dia que permite que aspectos ocultos da realidade evidenciem-se, criando novos marcos de referência, com novas formas, com diferentes perspectivas de percepção e ação.
Em minha prática como tutor de EaD, criei um registro informal em meu computador para possibilitar reflexões posteriores. Anoto dificuldades e surpresas (boas ou não) que ocorreram durante o labor. A ideia é registrar para não perder "insights"  preciosos. Inclusive, lembro de uma livro que li, de autoria de Peter McLaren, chamado "A Vida nas Escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação" onde os dados que constam no livro são fruto de um "diário de aula" do autor, e revistos posteriormente com o olhar da Teoria Crítica.



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Referências




schön, DonaldEducando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Mc LAREN, Peter. A Vida nas Escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.